sábado, 30 de julho de 2011

Um presente “do tempo da vovó”


 

Parece que os posts sobre o meu aniversário durarão até o fim do ano! lol Mas a “culpa” é das minhas amigas talentosas que compartilham comigo o gosto por presentes handmade, concordam?

 

Eu não sabia o que a Gislene andava aprontando até o domingo do meu aniversário: ela foi realmente um túmulo! Não deixou escapar uma pista sequer!!! lol



Reuniu a família e, a seis mãos (com ajuda da mãe, na costura, e do pai, na marcenaria), produziu uma réplica de um dispositivo que, segundo me contou, pertenceu à sua avó. Ele serve para guardar os trabalhos manuais em andamento, para que os utensílios que estão sendo usados fiquem perto, enquanto se trabalha.



 

Não é realmente útil e interessante? Viram o detalhe do lugar para segurar? Quando quiser levar o trabalho para outro lugar, fica parecendo uma bolsa de mão. O dispositivo ainda possui dois bolsos internos e outros dois externos, nos quais a Gis bordou flores em tons suaves.



 

Eu fiquei encantada com o presente! Vocês sabem o quanto a questão utilitária me é cara. Esse dispositivo (na ausência do nome correto: porta-tudo??) consegue reunir beleza e funcionalidade, o que o torna um sucesso de design, pelo menos na minha casa! Lol




 

Acho que não consigo agradecer à Gislene o suficiente: eu realmente amei o presente. Foi uma das coisas mais interessantes que já ganhei.

 

Gostaram? Já conheciam? Alguém tem um nome mais apropriado? 



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mais uma peça para a Memorabilia



Olá!

 

postei antes sobre essa coisa mega canceriana que é ter uma parede com suas memórias mais preciosas. Podem ser fotos, lembranças de viagens ou o que mais lhe apetecer.



 

Depois, vi em várias revistas de decoração que isto é absolutamente “in”, um jeito de deixar a sua casa com “alma”, o que quer que isso venha a ser... Para mim, toda casa tem alma. Se não tem alma é flat ou quarto de hotel! lol



Pois bem. Terminada a minha árvore genealógica, resolvi emoldurá-la para a Memorabilia e optei por uma moldura em caixinha, na cor amarela. Pode parecer estranha a escolha da cor, mas achei que a parede estava precisando de uma alegrada e o amarelo criou uma boa harmonia com as cores do bordado (verde e marrom).



 

O que acharam? Esta idéia não é mesmo diferente?! Eu adorei o resultado final, achei que deu um contraste legal.



domingo, 24 de julho de 2011

Um vestido especial


Este vestido carrega muitos pontos diferentes, como o palestrina nas pétalas e rococó  no miolo.


Quem acompanha o blog sabe que sou uma garota do interior vivendo na capital há alguns anos. Parece clichê, mas realmente acredito que pessoas como eu são feitas de um material diferente daquele das pessoas que nasceram e cresceram na cidade grande.

 

Temos uma coisa meio desterrada, um olhar perdido, uma nostalgia insidiosa... Ainda que Fortaleza seja hoje a minha cidade do coração, lugar onde nasceram meus filhos e tal, ainda me pego às vezes olhando perplexa para essa urbanidade toda como se fosse a primeira vez, com medo de que ela me esmague e eu vire suco.


Bate, bate, bate coração... dentro desse velho peito...

Eis que, ao bordar um presentinho especial para a minha prima Lorena, fui transportada para um episódio muito especial da minha adolescência no interior: minha festa de formatura do colégio.

 

Na época, minha mãe havia comprado uma renda verde muito bonita e decidira fazer um tomara-que-caia, aplicando a renda verde sobre uma seda preta. A combinação verde e preto não era a minha primeira opção, mas, no burburinho dos acontecimentos, a idéia foi pegando.


Borboleta pequenina...

No decote e na cintura, flores de tecido, com pistilos brilhantes. Para arrematar o look e dar um toque dramático, insisti em luvas longas, pretas. Mas onde encontrá-las?? Parecia a prova de uma gincana impossível de vencer...

 

No limite do tempo, tivemos uma idéia “brilhante”: meias ¾ pretas, costuradas para formar os dedos, foram as minhas luvas. Foi o maior sucesso, o que atribuo a uma mistura explosiva de ausência total do senso de ridículo e aquela coisa meio doida que só quem gosta do craft sabe como é... lol


Vocês não achavam mesmo que eu ia deixar de mostrar, né? LOL

Foi realmente um vestido especial... Usado com as indefectíveis luvinhas pretas e um projeto de uncle boot – revolucionário à época – me alçou ao Olimpo das mais modernas e bem vestidas da noite, podem acreditar! lol

 

O presente da Lorena tem um vestidinho num cabide, com uma enorme flor na frente, para ela não esquecer que vestidos especiais ajudarão a escrever sua história de mulher. O vôo de uma “borboleta pequenina” escreveu seu nome, seguida de um coraçãozinho bem delicado, usando diferentes tipos de pontos. Tudo rosa e lilás, bem menininha.



A toalha foi um presente para os 7 aninhos da Lorena.


Gostaram do resultado? Não tem aquele ar “boudoir” do meu vestido de formatura, é certo, mas tem seu encanto, não? 





quarta-feira, 20 de julho de 2011

Onde vive a confiança? Uma reflexão para o Dia do Amigo.


Cada amigo é um presente especial.


Já falei em outra oportunidade sobre uma amiga muito querida e especial, a Nathália. Na época, havíamos comemorado seu aniversário e ela, que é uma pessoa muita reservada e discreta, resolveu fazer algo de diferente e, durante o almoço, fez-nos uma declaração de amor.

 

Agora ela fez de novo, só que a ocasião era o meu aniversário. Sabendo o quanto valorizo os presentes handmade, foi dela o primeiro que recebi e, asseguro-lhes, muito especial.



 

Ocorre que Nathália vinha se questionando sobre os benefícios de ter um hobby e, nos vendo (a mim e Gislene) tão envolvidas com trabalhos manuais e afins, um dia solta, descuidadamente, na mesa do almoço: “Eu quero voltar a desenhar...”.

 

Se ela tivesse dito que integraria a próxima missão espacial não teria causado tamanho rebuliço: como assim, desenhar???? Ninguém sabia desse lado artista!

 

Ela comentou que havia parado de desenhar há alguns anos, quando a vida complicou, mas agora estava sentindo vontade de retomar seu hobby, talvez se aprofundar. Para nós, ficou a curiosidade. O que Nathália desenharia?



 

Na véspera do meu aniversário ela me presenteou com uma caixa muito bonita, de conteúdo misterioso. Pediu que, primeiro, eu lesse uma carta. Nesta, me apresentou uma amiga que passaria a morar comigo: aí reside a confiança, concordam?

 

O desenho com que fui presenteada, uma japonesinha, foi feito em 1996, uma das primeiras incursões da minha amiga no mundo artístico. A minha irmã, ao ver o desenho, disse que a menina japonesa parecia comigo quando criança... Coincidências.



 

Você deve estar se perguntando: por que ela me deu algo tão emblemático e especial? Eu respondo de pronto: por que ela confiou que eu saberia apreciar e cuidar! A confiança vive na amizade, então.

 

A japonesinha passou a morar na minha Memorabilia, lugar das minhas lembranças mais caras e preciosas. Ela me lembra sempre de um dos poderes da amizade: despertar o que de melhor a gente tem guardado.



 

Para agradecer o presente à Nathália só pude falar sobre o quanto ficava honrada com a confiança depositada, lembrando que a honra é um valor caro à cultura oriental. Não foi mesmo um presente especial?


Feliz Dia do Amigo!


sábado, 16 de julho de 2011

Vamos recomeçar?


Recomeçar é preciso...


Você já falou essa frase para alguém? Ok, eu sei... É chato, requer uma dose de boa vontade, humildade, superação de qualquer orgulho besta... Ah! E nem sempre vale a pena, não há garantias de que o recomeço será melhor do que o que havia antes...


Veja o detalhe do ponto plano.

 Mesmo assim há momentos em que recomeçar é a única saída possível.

 

Algumas vezes já estive nessa situação limite: de um lado o abismo do fim de algo, a possibilidade do não-ser, e, do outro, duas palavrinhas mágicas, vindas sei lá de onde, das suas entranhas mais profundas: “vamos recomeçar?”.


O ponto plano quase pronto. 

 Não sei vocês, mas eu só desisto de algo quando eu me desesperanço. Assim, começar de novo, mais que dar uma outra chance a alguém ou a uma relação, por exemplo, é se re-esperançar. E isso é bom, não é verdade?


Mesmo em áreas maiores, o ponto plano fica bem, concordam?

Eu mostrei aqui o início do projeto da nossa árvore genealógica, mais uma peça craft para a Memorabilia. Informei que havia começado o trabalho num cânhamo bege bem grosso, lindo, lindo...


Quase pronto!

Mas a primeira besteira que fiz foi transpor o gráfico usando um carbono amarelo. Pesadelo!!! A tinta amarela começou a manchar todo o tecido e as linhas fininhas do gráfico começaram a se misturar até que ficou impossível distingui-las. Bordar à noite? Nem pensar!


Ufa! Agora, com os nomes bordados...

Aí, juntei os caquinhos, respirei fundo e disse pra mim mesma: “Vamos recomeçar?”.

 

Escolhi um novo tecido, a sobra de um linho misto que usei para fazer a Alice, a Lebre. E um carbono escuro, evidentemente...


A "folhinha" que nasceu primeiro, o Gui

Acho que não deu para visualizar direito, no post anterior, que a nossa árvore tinha duas folhinhas nas quais escrevi o nome dos meninos e uma outra folhinha na qual não soube o que escrever.


E a segunda folhinha, o Rafa...

Vi na internet que algumas pessoas usam para mostrar a data do casamento, mas acho a metáfora dos galhos mais apropriada para a prole. Assim, no novo começo, a árvore tem apenas as duas folhas maiores.


Prontinho, em primeira mão, mas ainda amassado.

O que acharam? Vocês já tiveram que recomeçar alguma vez? Foi melhor ou pior?



quinta-feira, 14 de julho de 2011

Rainbow Cake


Ops! O simples bolo branco esconde um arco-íris em seu interior! =D


No post sobre o dia do meu aniversário, algumas imagens deixaram entrever o Rainbow Cake que fiz para surpreender as crianças (e os adultos também! lol). Conheci o bolo no blog da Mel, uma amiga australiana que escreve sobre maternidade e crafts. O post dela me levou ao site da Martha Stewart, onde consegui a receita e o modo de fazer.


Na foto tirada pelo Rafinha, detalhe do bolo laranja.

Na véspera, comecei a preparar os seis bolos. Problema 1: só tenho duas formas de 16 cm, então tive que fazer três fornadas; problema 2: não encontrei o corante laranja, então tive que misturar o vermelho e o amarelo; problema 3: resolvi não fazer a cobertura original, de buttercream, então optei pelo marshmallow, já que os meninos não gostam de glacê real (minha preferência).


Os seis bolos, já assados...

A massa, depois de pronta, foi divida em seis e, em cada uma, coloquei uma cor de corante em gel. Forrei o fundo das formas com papel manteiga, para agilizar desenformá-los. Para o recheio, não podia ser algo colorido, que “brigasse” com as cores dos bolos, como chocolate, por exemplo. Optei por uma baba de moça.


O Rafinha, curioso para saber o que eu faria com tantos bolos coloridos! lol

Na tarde do aniversário, bati o marshmallow e cobri o bolo. Meus meninos já o tinham visto, mas meus sobrinhos não. Na noite do jantar, fizemos o maior suspense sobre o “segredo” do bolo, criando muita expectativa entre eles. Meus meninos conseguiram se segurar e não disseram aos primos o que tinha no “bolo misterioso”. lol


Na ordem das cores, já com o recheio.

Antes dos parabéns, a velinha do número 3 foi quebrada, fazendo com que o meu bolo tivesse um solitário 6 no topo! Após os parabéns, eles não continham a ansiedade e várias mãozinhas ajudaram a cortar a primeira fatia.


Para o marshmallow, claras, açúcar e um pouquinho de paciência...

Em meio a “Ohhhh” surpresos, o Bernardo, meu sobrinho, dispara: “É só isso????” Todo mundo caiu na gargalhada.

 

Como é só isso, cara-pálida??? Fala sério, ninguém consegue mesmo surpreender essas crianças??? Nem com um bolo arco-íris???? Rimos muito e percebi que o Bernardo foi quem mais comeu do bolo. No fim da noite, ele puxa a mãe de lado e cochicha no ouvido dela: “Mãe, eu quero um desses no meu aniversário, tá?”

 

Xeque-mate!!!!!!!!


Coberto com o marshmallow...

O próximo bolo será feito em formas de 20 cm, para que fiquem mais fininhos. Na forma de 16 cm, cada camada de bolo ficou com um pouco mais de 2cm de altura fazendo com que, no total, o bolo tenha ficado muito alto. Isso dificulta um pouco na hora de servir. Da próxima vez, vou colocar mais recheio... Acho que a quantidade que fiz não foi suficiente para tantas camadas.


Um trágico acidente vitimou o número 3, minutos antes dos parabéns... lol


Bem, espero que tenham gostado. Adorei a experiência de fazê-lo e, certamente, ele aparecerá mais vezes nas festas das crianças... lol


Um arco-íris fatiado e doce... 

Caso você deseje tentar surpreender convidados exigentes como os meus, aí vai a receita como a fiz, com a cobertura de marshmallow:

 

Bolo Arco-Íris

Um pouquinho adaptado daqui


3 xic (chá) de farinha de trigo

4 col (chá) de fermento em pó

½ col (chá) de sal

1 xic (chá) manteiga sem sal em temperatura ambiente (usei um pacote de 200grs)

2 1/3 xic (chá) de açúcar (usei o branco, bem refinado)

5 ovos grandes, em temperatura ambiente

2 col (chá) extrato de baunilha

1 ½ xic (chá) de leite, em temperatura ambiente

Corante em gel nas cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e roxo

 

Pré-aqueça o forno. Unte as formas, forre os fundos com papel manteiga e unte também o papel. Reserve.

 

Peneire numa vasilha a farinha, o fermento e o sal. Reserve. Na batedeira, bata o açúcar e a manteiga até ficar um creme bem claro e fofo. Vá acrescentando os ovos um a um, batendo vagarosamente até incorporá-los. Acrescente a baunilha e misture.

 

A seguir, vá acrescentando a farinha e o leite, alternando-os. Bata somente o suficiente para que a mistura esteja homogênea. Divida a massa em seis porções e, em cada uma delas, acrescente o corante em gel o suficiente para colorir cada porção de massa (uma pontinha de faca é suficiente, use com moderação e mexa bastante para que o corante seja totalmente dissolvido na massa).

 

Despeje as massas nas formas untadas e as leve ao forno, a 180º. Como são pequenos, eles assam em 10-15 minutos. Fique atento para que não queimem. Retire do forno e deixe esfriar sobre a grade do fogão.

 

Usei, como recheio, uma “Baba de Moça” feita com 1 lata de leite condensado, a mesma medida de leite, 1 gema, ½ col (sopa) de manteiga. Os ingredientes devem ser cozidos em fogo baixo. Quando começar a ferver e soltar do fundo da panela está pronto.

 

No prato de servir, comece com o bolo roxo, coloque o recheio e o bolo azul por cima. Continue alternando os bolos e as porções de recheio na seguinte ordem: roxo, azul, verde, amarelo, laranja e, por fim, o vermelho. Cubra com o marshmallow ou outra cobertura de sua preferência.

 

Marshmallow

 

Calda:

1/3 xic de água

¾ xic de açúcar (usei o branco, bem refinado)

 

Claras em neve:

4 claras

1/3 xic de açúcar (usei o branco, bem refinado)

 

Prepare a calda, colocando a água e o açúcar para ferver em uma panela. Misture bem e leve ao fogo até que fique com a textura de calda em fio. Bata as claras em neve bem firme e acrescente o açúcar bem devagar, para incorporá-lo. Com a batedeira ainda ligada, mas em velocidade baixa, vá despejando a calda lentamente, ainda quente e bata até que o marshmallow esfrie. Não tenha pressa, deixe bater até esfriar.



segunda-feira, 11 de julho de 2011

“O 36º dia do meu nome”: imagens


Olá!

 

Domingo, 10, foi o 36° dia do meu nome. É assim que os personagens de A Guerra dos Tronos referem-se ao dia do aniversário. Acho bonito. É quando a gente passa a ser representado por um nome, correto?

 

Foi um dia especial mesmo...



No trabalho, almoço com a minha equipe e miminhos carinhosos. Em casa, abrir o caderno de receitas e preparar coisinhas gostosas para um jantar com poucos e bons...



Marshmallow, chocolate, bordados e muita doçura...



Comidinhas e bebidinhas para abrir a noite...



E a alquimia que transforma sal, pimenta, camarões e um punhado de arroz em risoto!



Parabéns animado, briga para soprar o 6, que perdeu seu companheiro, o 3, num trágico acidente doméstico... lol



Será que bebi demais?? Brinquedos também querem participar da festa!!! =D



Pés cansados, mas felizes, descansam perto do marido...

 

É... Fazer 36 anos, 18 dos quais ao lado de um único homem especial, 7 dos quais sendo mãe de duas criaturinhas encantadoras e, durante todo esse tempo, cercada de irmãos e amigos incríveis, tanto reais quanto virtuais, não é nada mau!  




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