sábado, 28 de julho de 2012

Uma montanha de Legos


A hora do pesadelo...


Não resisti. Eu precisava dar a vocês uma noção da quantidade de peças de Lego que habita minha casa. É uma infestação!

Quando vi o que os meninos tinham feito – derramado todas as caixas de Lego sobre a cama – senti um arrepio. Arrumar tudo daria um trabalhão... Pra eles!! Lol


Deve ter "alguém" soterrado sob essa montanha de escombros, certamente...


Cabecinhas, troncos e pernas pululam como Gremlins por todo o apartamento. De vez em quando tomo um susto: ih, pisei em “alguém”! Os meninos amam esse brinquedo e fazem coisas do arco da velha: de boates com “DJs” a prédios de muitos andares com “tetos solares”.


E como se as próprias ideias não fossem suficientes...

Ou então pinguins, bolos de aniversário e pequenos corações.

Um pouco do meu mau humor cartesiano às vezes prevalece e, num movimento hercúleo, separo todas as peças por cor, e disponho cada cor em uma caixa. Isso não dura dois dias: as peças são a favor da diversidade e querem viver todas juntas e misturadas... Fazer o quê?




Por fim, decidi deixar todas as peças em uma única grande caixa. Se não pode vencê-las, junte-se a elas.

O aniversário dos meninos é agora. Adivinha o que pediram???? Novos moradores chegarão em breve...

Bom fim de semana!!


terça-feira, 24 de julho de 2012

Presentes de Aniversário #3



Olá!

A saga dos maravilhosos presentes de aniversário deste ano continua. Hoje, quero falar com vocês sobre a realização de sonhos de consumo. Não, não é uma ode ao consumismo. Longe disso!

Quem consome responsavelmente, sabe que é preciso ser inteligente e só comprar o que realmente vale a pena. A velha dualidade quantidade x qualidade deixa de ser relevante.

E eu tinha um sonho de consumo: uma bolsa baldinho da Helena Guerra, do Quilts São Eternos. Eu já paquerava essa delícia há um tempão e vivia dizendo à Helena que eu ainda teria uma. Mas não seria uma qualquer! Tinha que ser uma bem especial, aquela com as caveirinhas do Alexander Henry.




O designer - fã de caveiras, pinups e outros motivos pouco usuais para tecidos - acabou por tornar-se um dos meus preferidos. Assim, se iria ter uma bolsa de tecido, obviamente a minha escolha não seria por petit pois, concordam?? Aliás, meu gosto, vamos dizer, excêntrico, já virou meio que piada na minha família... lol

Exatamente um mês antes do meu aniversário, escrevi à Helena e encomendei a minha bolsa baldinho (e eu nem sabia que caveiras estavam na moda, viu?!). Fiquei em palpos de aranha, observando as fotos que a Helena foi postando, de seu processo produtivo.




No dia que o pacote chegou, fiquei tão emocionada que registrei as fotos mesmo à noite (por isso o tom meio amarelado das fotos... sorry...)! O carinho da Helena e o capricho dos produtos Quilts São Eternos transbordaram em cada detalhe: os pequenos adesivos e cartões, os carimbos no papel pardo, as costuras perfeitas, os tesouros secretos...





No dia seguinte eu já desfilava com o meu sonho de consumo realizado, feliz e orgulhosa! (Helena, obrigada mais uma vez pelo carinho dos meus presentes, eu amei!)

Ah, se você é mais clássica que eu, a Helena tem uma coleção de tecidos lindos, para todos os gostos, viu? Vale muito a pena, é fashion, tem uma super durabilidade, enfim, é tudo de bom.



quarta-feira, 18 de julho de 2012

Presentes de Aniversário #2




Eu tenho uma curiosidade tremenda sobre o que leva um artesão a cruzar a tênue fronteira que parece existir entre técnica e arte. Quando isso acontece? Quem reconhece que o limite foi ultrapassado e que aquele tal trabalho é uma obra de arte? Essas perguntas sempre me intrigaram...

Foi tentando encontrar uma resposta que encomendei o livro Push Stitchery, organizado pelo queridinho do cross stitch contemporâneo, Mr. X Stitch (Jamie Chalmers). Esse cara conseguiu reunir alguns outros crafters que, na opinião dele, cruzaram a fronteira.


Sim, é um bordado.

O livro me surpreendeu de diversas maneiras. Além de obras desses artistas, há uma pequena entrevista com cada um, na qual falam sobre suas fontes de inspiração, técnicas, desafios.

Sabe o que mais me chamou a atenção? Como a arte aproxima o tradicional do novo, do inusitado. Ponto cruz? Ok, já vimos. Mas bordado em metal? A revolução provocada pelo diálogo entre diversas técnicas ou, ainda, pelo uso da técnica convencional de uma forma inovadora parece ser o limiar a ser cruzado.


Blackwork, lindo.

Gostei muito de alguns trabalhos, me emocionei com alguns, detestei outros. Mas arte é isso mesmo, não? O livro é interessante, instigante. A seta da capa parece indicar o caminho a ser seguido para qualquer um dar o próximo passo.

Foi o segundo presente de aniversário que me dei este ano... Gostaram da minha escolha? 



PS: Qual foi o primeiro?! Te conto no próximo post.

domingo, 15 de julho de 2012

Presentes de Aniversário #1


Esse broche não é uma graça??


A Gislene, do blog Coração em Ponto Cruz, este ano conheceu pessoalmente duas pessoas muito especiais: a Aninha, do Atelier Caseiro, e a Isa do Get Crafty Now!. Adoraria ter participado desse encontro... Esse ano não deu, mas tenho certeza de que isso ocorrerá, mais cedo ou mais tarde.

Na volta, Gislene veio carregada de presentes tanto dela quanto das meninas. E eu adorei cada pequeno detalhe.

Miminhos e bilhetinhos da Aninha!

Da Aninha, dois esmaltes da Pavel, marca que sempre tive curiosidade de experimentar, um caderninho de notas fofo – adoro, sou viciada!, um carretel de linha antiguinho e muitos retalhinhos novos para reforçar o meu projeto da colcha de hexágonos. Obrigada, linda!


Ah, essas revistas merecem um post só delas...

Da Isa, duas revistas japonesas de bordados vintage, incríveis, compradas pela mãe dela há mais de 30 anos! Pirei quando vi! Amiga, isso é um tesouro para a minha coleção!!! Além das revistas, bombons de cupuaçu, a cara do Pará, estado da Isa. Adoro!


*suspiro*

Da Gis, coisas fofas de suas andanças pelas lojinhas descoladas do Rio Grande do Sul e de São Paulo, além da minha desejada caneta de tinta solúvel, tecidinho e fitinhas fofas. Amei tudo!

Não tenho palavras suficientes para agradecer esse carinho, essa atenção. Vocês três são especiais demais!



quarta-feira, 11 de julho de 2012

PAP - Pano de Prato com Barra em Tecido



1. Corte o tecido da barra na largura desejada e, depois de alfinetar direito com direito, passe a costura na parte inferior do pano de prato.



2. Abra a costura e passe a ferro.



3. Marque a ferro, também, uma dobra de meio centímetro, para orientar a costura deste tecido na parte da frente do pano de prato.



4. Passe a ferro novamente, para marcar bem tanto a parte de baixo – onde já foi costurado – e a parte de cima, que ainda receberá a costura. Após passar o ferro, prenda com alfinetes, para que o tecido não se movimente na hora da costura.



5. A barra já costurada ficará assim.



6. O avesso do pano de prato ficará assim.



7. Vamos começar a costurar as laterais. Dobre meio centímetro...



8. E depois mais meio centímetro. A costura será feita sobre esta segunda dobrinha.



9. Como o início da dobra fica alto e difícil de costurar, uso um truque: Começo a costurar do “meio” e “dou ré” na máquina, por que fica mais fácil de costurar a parte mais grossa da dobradura. Após o retorno da costura, continuo a costurar o restante da lateral.





10. O resultado da costura fica assim na parte de trás...





11. E assim na parte da frente.





12. Continuo fazendo as dobras duplas e termino de costurar a lateral.






Você poderá incrementar suas barras com bordado inglês, tecidos diferentes, vieses, entremeios, sianinhas, ou o que mais sua imaginação mandar. Boas costuras!





domingo, 8 de julho de 2012

Linhas Escritas # Em busca do sonho


E na prateleira dos azuis...


Quantas pessoas teriam a coragem de abandonar casa, trabalho, vida social, escola tradicional dos filhos e viver num barco, cruzando os oceanos?? Você teria a coragem de abandonar o conforto e a estabilidade de sua cama por mares bravios, tempestades em alto mar, piratas? E pela imersão em diferentes culturas em redor do globo, paisagens deslumbrantes, lugares inexplorados?

É amigos, o pacote é completo e dele provou a Família Schürmann. Em 1984, Vilfredo e Heloisa Schürmann partiram de Florianópolis (SC) com os filhos Wilhelm, David e Pierre, à época com 7, 10 e 15 anos de idade, com o objetivo de realizar um sonho: dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro. A família viu os filhos crescerem a bordo, em 10 anos no mar.

Em 1997, teve início a segunda expedição, refazer a rota de Fernão de Magalhães, dessa vez com a presença da pequena Kat, a nova integrante da família, de apenas 5 anos.

Este delicioso livro conta a “história de uma família que se lançou no mar em 1984, com laços bem apertados pelo amor, pela confiança e pelo respeito a seus filhos e a sua tripulação. Em vinte anos de vida no mar, a família navegou mais de 118 mil milhas náuticas em duas circunavegações, conhecendo 54 países diferentes. Foram dez anos de trabalho para realizar os seus sonhos. A idéia era passar dois ou, no máximo, três anos no mar. No entanto, a vontade de conhecer e conviver com culturas diferentes fez com que os Schürmann ficassem dez anos a bordo do veleiro Aysso. De volta ao Brasil em 1994, a família se preparou para mais uma aventura - repetir a rota do navegador português Fernão de Magalhães, a primeira expedição que deu a volta ao mundo. Em 2004, a família realizou uma navegação pela costa brasileira para comemorar os 20 anos no mar e reencontrou pessoas e famílias que fizeram parte dessa história. Este livro leva o leitor a viajar ao lado da família” (texto de divulgação).




A leitura é envolvente, as experiências da família são narradas com delicadeza e bom humor pela matriarca, Heloísa, escritora de mão cheia. Anote aí minha avaliação: hiper-ultra-high-power-mega-blaster-recomendadíssimo! 


quinta-feira, 5 de julho de 2012

MSL Summer Exchange




Eu participo de um outro blog, o Margaret Sherry Lovers, que reúne as admiradoras dessa designer de traços divertidos.

Lá, vez por outra, surgem as trocas, que são uma excelente oportunidade de bordar algo para estreitar laços com as outras participantes de diferentes partes do mundo. Pela minha correria e o acúmulo de projetos, havia declinado de vários.






Mas sempre espreitava os posts com as trocas recebidas e enviadas e ficava com uma vontadezinha de fazer parte... Quando a Nia anunciou a Troca de Verão, nem pestanejei: inscrevi-me!

A regra básica é escolher algum tema da designer que faça referência à estação, bordar e finalizar uma peça que será enviada a alguém, numa corrente entre as inscritas.

Optei por bordar uma girafa com escandalosos óculos de sol e finalizei, para a querida Rita do blog Il Mio Mondo a Colore, um caderno de receitas de verão.




Bordei, em ponto atrás, o nome “Receitas de Verão” em italiano, língua que a Rita adora. Além disso, acrescentei um conjuntinho de botões vintage, bem coloridas, uma porção de linha matizada de lindos tons e um pano de prato bordado com as cores do verão brasileiro.






domingo, 1 de julho de 2012

Da minha ousadia: estudos para uma “Cora Coralina”


Da difícil e complexa arte de unir retalhos de forma harmônica...


Dia desses, eu acordei abusada, cheia de marra e ousadia: “Vou fazer uma almofada Cora Coralina”.

Este padrão ganhou o nome de uma das maiores poetisas – e doceira – brasileira, Cora Coralina, o que foi uma homenagem da Helena Guerra, do inspirador blog Quilts São Eternos. Ela conta sobre isso neste post.

Pois bem, como eu dizia, eu vinha paquerando as almofadas lindamente confeccionadas pela Helena, mas não tinha certeza se eu conseguiria fazer... O mais difícil, nesses casos, não é a técnica, mas a capacidade de obter um resultado final harmônico, que encontre graça na desarmonia, na diferença. E a Helena faz isso com maestria.

Comecei separando os retalhos, estudei o PAP dela várias vezes, assegurei-me de ter um molde quadrado – que veio a se revelar pequeno, afinal de contas – e parti para a execução.

(Primeiro erro: fiquei mais preocupada com o tamanho dos retalhos que com sua harmonia...)

Findas as primeiras costuras, passei tudo muito bem, para abri-las. Cortei o molde.

(Segundo erro: não atentei para o fato de que tiras muito largas não ficariam muito harmônicas, e, pior, se fossem em uma cor “berrante”, como o amarelo canário...)


Ops!

Costurei o segundo, disposta a fazer uma almofada naquele dia. Passa, passa, corta o molde. Pequeno, pequeno...

(Terceiro erro: por que não planejei o tamanho dos quadrados antes??? Achei que 15cm estava bom... Número legal o 15, não?! Pequenos, os quadrados não cobriam sequer o enchimento da almofada, teria que fazer outros e cortá-los ou colocar uma borda muito larga de tecido, o que poderia empobrecer o resultado final...)

Resumo da ópera: me rendi às evidências... Aquele seria apenas um estudo, para uma empreitada futura, mais cuidadosa. Porém, foi uma boa experiência. Quem sabe não acerto da próxima?

Desculpe, Helena... Será melhor da próxima, prometo Mestra!



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